sábado, 20 de outubro de 2007

Infinito Ausente

Por um momento não fecho os olhos
Eles se encantam com o seu brilho
Eles me encantam com seu olhar
Eles se perdem numa fração de eternos segundos
E se perdem de vista, ficam ao longe observando

Longe de tudo, em profundos pensamentos
Gestos indiscritíveis, incalculáveis
Indícios indiscretos que me deixam confuso.
Uma vez sem explicação, dúvida eterna
Diariamente, a ânsia que não se passa
Tentando encontrar qualquer razão
Iníciando alguma uma nova tentação
Obrigando agora a imaginar
Aqui ou lá. Por aí a te desejar.

(num intervalo de tempo,
ou até no último ponto de existência do infinito.)

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