sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Alguma coisa

Que me resolva.

Ah!

Posts, posts... e posts.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O universo conspira e expira com suas entrelinhas atravessadas no simplório modo da razão de viver.

Não sei o que isso significa. Saiu meio por acaso.
Um tempo pro blog?
Ninguém visita mesmo.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Você

Venha comigo até onde o paraíso não é capaz de atingir o limite do impossível, aonde haja espaços entre nuvens para iluminar seu rosto e vê-la sorrir. Deixe-me contemplar o mar de doçuras do encontro ao teu olhar que se encaixa perfeitamente com o meu, exatamente como acontece com as mãos, com os lábios e com os nossos corpos...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Foto-grafia

A fotografia e a pintura
Distintas no mesmo quadro
Que ao fundo me chama
E eu quero entrar-na

A moldura e a pintura
Juntas no mesmo instante
Que de canto me avisa
Na beira da estante

As fotografias sem moldura
Perdidas no mesmo espaço
Espalhadas avisam
Coisas que me embaraço

São fotografias miúdas
Algumas 3x4 um tanto subdivididas
Mas se os melhores frascos estão nos menores conteúdos
Por que elas são assim?

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Comensurável lucidez

As obsoletas fotografias penduradas pelas paredes brancas
Estão com suas antigas molduras amareladas e sujas
As pessoas com seus largos sorrisos de papelão
Revestindo de uma felicidade instantânea
Confiantes em si mesmas sem sequer olhar pro chão

Os obsoletos retratos espalhados pela estante
Estão com suas antigas molduras empoeiradas
As pessoas com seus olhares tristes tão distantes
Revestidas de um ar de tristezas caladas
Confiantes em si mesmas sem porquê

Os veteranos personagens das fotografias retratadas
Já não estão presentes para contar a história
Apenas esperavam o instante de invadir alguma mente lucida
Para que pudessem contar ao mundo por intermédio
O quão triste é saber que a vida é assim:
Apenas as matérias ficam
De resto, tudo se vai.
Por vezes uma roupa, um objeto, um amor,
Por outras um olhar, um sorriso, uma alma.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

passos calados

ultimamente os dias andam tão calados e distantes
as ruas sempre repleta de pessoas apressadas
daqui de cima vejo tudo.

algumas tropeçam em seus próprios passos imundos
outras derramam lágrimas, mas ninguém percebe
daqui de baixo vejo tudo.

essa gente ouve, mas não escuta
o mundo que contrasta com barulho do coração
que me ensinou a escutar o som das lágrimas.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Sufoco

- Comece agora, e não respire.
- ...
- ...
- ...
- ...
- ...
- ...
- Morrerá?
- Meu amor por você, jamais.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Tinta Cega

A tinta escorre e chora
E suas gotas imploram
Por algo útil e agradável além do olhar
Que por vezes é cego, mudo e surdo
Ou curdo, sudo e merdo?
Ela é cega, não vai ler com os olhos.
Mas poderia bem ler com as mãos se não fossem amputadas.
Mas poderia ouvir com os ouvidos se os tímpanos não estourassem.
Mas poderia sentir o cheiro ou o sabor das palavras
Se o nariz não estivesse entupido e se sua língua estivesse inteira.

Mas mesmo assim ela é feliz. Ou tenta ser.
E continua (es)correndo...
Já que é sua única maneira de diversão entre as palavras cegas, surdas, e mudas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Sem olhar para as mãos

O vento voa como o tempo
Arrasta-me como uma tempestade
E espera o pior acontecer.

O tempo passa como o vento
E engulo esse sentimento
Que por mais de um tormento me traz
Sensações de bem estar, me faz.

O vento passa como o tempo
Na vida que nos dá caminhos concretos
E seguimos a antiga trilha
Aquela que sempre é mais escura e fria.

O tempo voa como o vento
Aonde ninguém mais nos escuta;
Aonde ninguém mais nos nega;
Aonde ninguém mais vive.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Veneno

Delírios de Madrugada, quando a luz se apaga e nada mais se vê; apenas se sente.
Entre sentidos, o tato e o paladar são predominantes até o instante dos sentimentos demonstrarem desilusões por completas, angústias bem recebidas e um qualquer veneno comprado na esquina, que é desperdiçado guelas abaixo.
Mas quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
E é assim que torno-me mais um pobre, inútil e (des)contente escritor barato de blogs!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O contador de histórias

Piano velho que exala o cheiro dos cordões enferrujados
Enlouquece com o eco dos dedos dançantes entrelaçados
Que agitado anima o salão antigo aonde cortinas permancem fechadas
Pois a claridade não é bem vinda.

Por ali alguns charlatões chatões com seus charutões
Por aqui, algumas garotas ao embalo do Jazz
Gigantesco o salão cheirando a fumaça
Da cozinha ao lado, que fogaréu ameça.

A claridade não é bem vinda, mas as chamas invadem sem licença
Aumentando o rítmo e os passos - que agora expressos
Exprimem os medos procurando a saída
Sem se preocupar aos ruídos das desgastadas astes do piano,
E do seu banquinho contador de histórias.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

A negação de um beijo apaixonado

A negação de um beijo apaixonado
Ocorre juntamente com a negação do amor;
Que por mais correspondido
Menos se é entendido
E por vezes, esquecido.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Pensamentos III

Sem pensar na loucura; senão, enlouqueço.

sábado, 20 de outubro de 2007

Infinito Ausente

Por um momento não fecho os olhos
Eles se encantam com o seu brilho
Eles me encantam com seu olhar
Eles se perdem numa fração de eternos segundos
E se perdem de vista, ficam ao longe observando

Longe de tudo, em profundos pensamentos
Gestos indiscritíveis, incalculáveis
Indícios indiscretos que me deixam confuso.
Uma vez sem explicação, dúvida eterna
Diariamente, a ânsia que não se passa
Tentando encontrar qualquer razão
Iníciando alguma uma nova tentação
Obrigando agora a imaginar
Aqui ou lá. Por aí a te desejar.

(num intervalo de tempo,
ou até no último ponto de existência do infinito.)

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Procuro-me

Procuro-me.

Recompensa?
você que pensa!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Voa, voa

Compartilho sentimentos num quarto trancado e vazio.
Os pensamentos voam e fogem como um passarinho liberto
E segue voando sem a sua tropa; está solitario
E segue voando com asas amarradas
Espanta algumas flores que descansam
Espalha algumas folhas que se afastam
E ele voa, voa.
Voa como um anjo solitário,
E não mais como um pássaro liberto...

_

Já esta na hora do canto do galo
a minha hora acabou
já e hora de ir para a cama.

Mas dormindo, estou acordado
escrevo nos meus sonhos
tudo aquilo que não deu tempo.

Mas se o galo insiste,
No acaso existe.

Sono.

sábado, 15 de setembro de 2007

Vida Bionótona

Talvez um pouco de tédio pelos bueiros das calçadas, pelos vãos das portas aonde o vento carrega a poeira, e pelas janelas por onde o som pesado propaga pela vizinhança por sua vez incomodada;
Talvez uma pitada de açúcar pra fantasiar o café que já é frio, pela colher de cabo torto, e por onde as formiguinhas passam correndo com sua família;
Talvez por um dia mais claro com mais árvores, com mais pássaros cantando e com menos carros pelas ruas. Pessoas conversando, animais a brincar, pulmões à respirar.
Talvez o silêncio e a prece nos traga de volta o que perdemos há tempos: o direito de viver.

Talvez assim contribuiremos para um mundo melhor.
Talvez.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Paralelos destacáveis

(O trago que me engole a um gole de café). Estou com inúmeros pensamentos. Em vão. No vão. No vão da janela escura, aonde que por alguns instantes posso enchegar quase perfeitamente como corre o mundo do lado de fora dos meus olhos. Alguns passos voam, alguns pássaros correm, algumas criancas pulam, algum mundo gira. Um mundo alternativo. Gira, brincando com seus passageiros à bordo, que não se importam tanto com isso. Mas se dá o valor de ser humano. Se dá o valor da carne, do prazer. Prazeres carnais, pra ser mais (in)di(sc)reto. O mundo se dá ao prazer e ao luxo. E a carne. O Alimento. Mento. Minto. O mundo se dá a mentira, ignorância. Hipocrisia, Heresia. O mundo se dá na variedade que nos faz sermos um todo nessa diversidade sem fim. Talvez seja essa a origem da palavra Mundo. Mundo. Imundicie destacável. A vida é descartável.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Inconstante

Linhas entrelaçadas ou paralelas, mas estão ali.
Entre algumas há palavras;
Entre outras, desejos.
No início, a ânsia de transmitir
No meio, o vômito por desistir
No fim, como sempre:
O desgaste fala mais alto e apaga todas as palavras.
(Ou ficam por ali perdidamente despedaçadas)

Entre as que não estão lá, restam apenas os segredos.

domingo, 26 de agosto de 2007

Olhares

Aqui estou observando pelo mundo
Pela imensa janela de fantasias.

Aqui chego a sonhar com o belo dia,
Quando largarei meus restos e minhas metades
Para viver livre das minhas obsessões.

domingo, 12 de agosto de 2007

Distante

As vozes que me permitem sonhar
De olhos abertos, porém discretos
Preenchendo a alma de alegrias
De sintonias e bons pensamentos
Que me afastam por alguns momentos
Da realidade de amar.

Mas tudo é uma fantasia
E nem sequer escapam as formas de sentimentos
Que se iludem com qualquer encanto
Que ao longe tende a levar-lhe aos prantos
E não haverá tempo de pensar.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Caminhadas Vazias

Meu novo sapato claro
Aquele que de tão caro, sai barato
Pois aqui o ditado é errado
E as regras ficam por minha conta.

E o sapato claro pode escurecer
Até calar sua língua
Ou a sua sola que chora
Ao ser pisada.

A rua ainda está vazia e deserta
Aonde sombras se escondem atrás de arbustos
E os postes mantém luzes queimadas
Mas há fogo nas travessas?
Do menino travesso talvez não.

Passa o sapato como num passo
Caminha rápido, corre e respira
Toma fôlego à mais uma tragada
E dentro de alguns eternos instantes
Por dentro de outros desertos instantes
Não haverá fome.

E um clarão se ilumina
Pela salvação de uma menina
Ou do menino travesso?
Que salva a vida alheia
Arriscando-se em seus anseios
Desperdiçando seus desejos
Pelas ruas à fora.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Voa

Nada do que vale realmente
A Pena
Fica gravado nas nossas mentes
Que pena
Ao menos que você fique aqui
Apenas
Pra tentar roubar meu coração
A Pena
Pode ser longa, ou curta.

Que pena,
Você não vale a pena.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Solidão em vão

Brinco na chuva entre jogos de amor
Busco em você algum sentimento ou pudor
Engulo à seco teus lamentos
Até me protegerem da solidão
Que participam dos meus tormentos

Quando o dia corre em vão
E a chuva cai lentamente
E limpa a alma, as ruas e as calçadas
E leva as minhas mensagens de amor
Por entre cegas paixões.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Voando, endo, indo...

Pensamentos por fazer, mas a conseqüência é óbvia.
A massa já não quer crescer como antes, e assim queimará como plástico cinza na fogueira.
Os reflexos já não são tão ágeis como antes, e tudo é muito lento quando se tem cinzas.
A visão só piora, mas assim é bom pois posso ver as coisas como eu quero.

Mas o coração é o único que continua o mesmo:
Querendo voar e buscar outras formas de amar.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Calçada Cinza e Branco

Buzinas tocam, pessoas correm, a chuva desce. Camelôs querem, pessoas compram. A fome vem, a lanchonete vende. A fumaça sobe, a banca vende. Os homossexuais procuram, os bissexuais encontram. As antenas enviam, o ibope responde. Mendigos pelas ruas, ricos pelos carros. Empresários pelos prédios, trabalhadores pelos pontos. O farol abre, verde. O farol fecha, vermelho. Carros não andam, pessoas caminham. Chineses pechincham, brasileiros arriscam. Cultura, poluição, cultura, sem ação. Atravesso a rua pra lá e pra cá. Masp, Sesi, Trianon, Gazeta, e tudo mais.

Assim é passear pelas calçadas da Avenida Paulista.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Lavagem Cerebral

Esfrega, esfrega
Lá se vão as lembranças.
Esfrega, esfrega
Lá se vão os pensamentos.
Esfrega, esfrega
Mas você não sai.

Esfrega, assopra
Lá se vão meus cabelos
Esfrega, aperta
Lá se vão meus dedos
Esfrega, procuro.
Mas cadê o gênio?
Lá se vão meus desejos...

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Marina, doce Lua

Me pego perdido no seu olhar
No doce sabor dos seus lábios à me beijar
Nas esquinas me pego a te procurar
Para sempre estarei a te desejar.

Tantas vezes espero o seu chamar
Para que eu possa virar e olhar
Lá no céu vejo você brilhar
Minha estrela de luar.

Me sinto perdido ao pensar
Que sem você não consigo ficar
E como eu vou ter que me virar
Sem você, meu mundo, meu lar?

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Memórias de uma Vida não vivida

Ligo o meu rádio, coloco aquele velho disco que me lembram os tempos de discoteca em que não vivi. Uma pena, pois naqueles tempos aonde as drogas ainda eram tabus, todos divertiam-se sem qualquer comprometimento com a saúde – exceto por pernas doendo. Casais colados, dançando sob o ritmo do salão com seus passos comportados e com música de qualidade. Longos bailes que me marcaram muito a mente. Ali muitas garotas e garotos deram o seu primeiro beijo. Ali naquele banheiro é que... bom, deixa pra lá. Aqui nessa eterna pista de dança é que vivo as recordações alheias: A pista de dança da vida. Aquela em que é preciso tropeçar pra se aprender a dança.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Fazenda

Olho para os ponteiros, mas espero em vão. Tenho certeza que você não chegará tão cedo para me completar, pois seria um milagre - e milagres não acontecem. O suor cobre-me o rosto e as costas, aonde manchas já começam a aparecer. O calor interno sobe mais a cada minuto que se passa. Como você pôde fazer isso com um coração solitário? Desse jeito eu morro. Penso em você desde o primeiro instante em que os nossos olhos se tocaram. E assim espero a sua volta, mesmo com a certeza de que você não voltará. Assim vou acabando-me aos poucos; morando na fazenda e plantando ilusões.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Um poeta, uma vida, dois corações

Espalhados pelo chão, juntos a pedaços de papel rasgado
Linhas traçadas para a fertilização cerebral
Capaz de coordenar palavras abstratas
Com seu lento vocabulário sujo, maltratado
Numa história infantil, nos quadrinhos (e em auto-inúteis-ajudas)
Definidos com todos seus segredos desperdiçados à degradação

Mas não do meio ou ambiente ou do poeta desvairado,
E sim daqui de dentro da minha mente insana
De onde fogem cada vez mais palavras buscando refúgios.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

00h00

No segundo eterno amor
Que se apressa ao me passar
(E o tempo ultrapassa o relógio)
Mas não há atrasos;
Apenas amassos.
(Nas cartas, nas roupas, na cama.)

sábado, 12 de maio de 2007

Janela dos Olhos

Pra onde vai você
Que pousa sobre meus pensamentos
E logo quer voar?

Pra onde vai você
Na minha completa fonte de desejos
Se logo quer evaporar?

Pra onde vai você
Por toda a vida a procurar
Se eu moro ao lado?

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Por perto, o porco

O louco, o corpo
A porcentagem, a reportagem.
A polícia, o ladrão
O político, a corrupção.

Destintos porém interligados.
Algo em comum é sempre bem-vindo.
(Exceto trancado à sete-chaves).

terça-feira, 8 de maio de 2007

Cidade

Pássaros repousam sobre árvores
Cantarolando alguma pequena canção
Sinto misturas de seus sons
Ouço Cássia, Nando e Barão.

Vejo que asas começam a bater
No ritmo acelerado no qual me faz voar também
E no céu vejo pelo alvorecer informalmente
Que os passeios pela cidade nunca mais serão os mesmos.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Feel Me

Frases feitas não me servem;
Não me usam;
Não me sentem;
Não me agradam.

Mas mesmo assim tudo tem seu fim.
No poema, na vida ou no jardim
Que não reguei pra você pisar.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Porta-Retrato

Hoje está nublado como o retrato
As Rosas não murcham, duram a eternidade.
A neve ainda existe, sem loucos pelas estradas.
No banco, apóiam-se sorrisos amarelados totalmente expressos.
Mas o Porta-retrato se encolhe na estante
Criando alucinações por pequenos instantes.
Despercebido, quer passar em branco e preto
Captando odores, desmatando cores, sentindo dores
Mas não engana a última gota das lágrimas
Do orvalho que cai da Rosa
Entre fotografias ocultas.

sábado, 3 de março de 2007

Universo

Lua negra que se esconde nas estrelas
Do mais belo céu limpo sob o universo
E por entre as galáxias posso viajar
E no seu sorriso posso navegar.

No seu olhar que reflete o mundo
Jamais esquecerei, nem por um segundo
Dos instantes até então vagos
Por entre espaços arruinados.

E por mais que o buraco negro venha destruir
Jamais acabará com o meu mundo
Pois o meu amor por você é mais forte
Do que todos os sentimentos mais profundos.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Meia-Noite

Posso ser ou não ser,
Mas sendo ou não
Eu poderia ter sentimentos.

Posso ter ou não ter,
Mas tendo ou não
Eu posso ter sentimentos.

Posso estar ou não estar,
Mas estando ou não
Eu pude ter sentimentos.

Posso sentir ou não sentir,
Mas sentindo ou não
Eu te sentirei mesmo não sentindo.
(É que o amor tem dessas coisas).

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Alice

Terra do limão com gelo
Terra do Sol e da garoa
Verde, Natureza
Cataratas, água, mar!
Preto, Poluição
O Rio vai levando
Copacabana, Pão de Açúcar
Cidade adormecida.
Conversas paralelas
Centro, Avenida Paulista.
Barzinhos pela noite
Jovens pelos boites
Desce mais uma!
Esquinas lotadas.
Cidade amanhecida
Pessoas pelo chão
Vômitos no calçadão
Pulsos abertos
Cabeças trancadas
Vidraças quebradas
Pelos exageros do poeta.

Alice já passou por aqui;
No País das Maravilhas.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Inocência

Me afogo no seu abraço inocente
Sinto seus delicados lábios chegando pra ficar
Participa desde então da minha vida
Por causa de um simples toque
(Que, literalmente, me tocou).

Me encontro no seu olhar penetrante
Invado o seu interior, e observo o seu coração
Ele grita, berra, me chama.
Pelo visto ele me quer agora
(E isso é recíproco).

Me encosto na parede fria e escura
Reflito sobre todos os momentos passados
Mas não há modo de concentração quando você está por toda a parte
Pois pensar em você já se tornou uma prioridade.
E assim amanheço sobre o sol no rosto, deitado no chão da sala absorto em pensamentos

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Inadaptável

Corro ao raciocínio tão refugiante
Absorto no universo dos meus pensamentos
Insanidade nos aspectos, simples fragmentos
Revolução drástica-dramática escorregadia
Tombo pelo Véu de Incertezas?
Iremos assim caminhando rumo ao altar com olhares vagos pela multidão.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Coti dia (e noite) ano

Pego a cerveja no ponto
Lá vem o ônibus.
Catraca gira, gordos empacam.
Vai desceeeeeeeeer!
Conversas paralelas,
Choradeiras infantis.
Também tem aquele cara ali no fundo.
Ele parece desanimado.
Acho que perdeu alguma coisa.
Talvez o emprego, ou a namorada?
Vai desceeeeeeeeeer!
Lá vem o ambulante vendendo os seus produtos.
Olha que está na promoção!
Compre dois, pague 50 centavos
E na compra de dois, fica por um real!
Vai desceeeeeeeeeeer!
Eis que chega a minha vez
Vejo aquele aperto, acho que não vai dar pra passar.
O calor infernal, cheiro de merda com suor
E os braços levantados, e eu sentindo tudo aquilo...
Esbarro naquelas bundas, não tem jeito.
Vai desceeeeeeeeeeeer!
E é assim a vida de um mísero brasileiro batalhador.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

De mesa em mesa

Enquanto você vêm chegando aos poucos
Posso acreditar em um romance.
Fechando portas, abrindo gavetas
Deixo folhas rabiscadas sobre a mesa.
Ansiedade, sua presença.

Abro a janela pra ver você chegar
Mas o vento insiste, e entra.
Brinca com toda a poeira pelos cantos,
E espalha minhas lembranças pelo quarto.

Do velho coração, esfarrapado... na fila de espera.
Não tenho sequer recompensa.
Tanto esforço, lágrimas, lamentos.

Mas você ainda está lá.

Ou aqui nesse coração que dispara quando lhe vê.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Experimental

Aproximo despercebido de seu olhar, despistando inusitados desejos. Em pleno Sol de lua cheia, uma bela tarde amanhecida. Sem domínios sobre a mente, que nem sempre é concreta. Opiniões ocultas, talvez como papéis na mesa. Sem falar nos traços marcados nos pulsos, na mesa, nas folhas, na rua, no carro, no coração desmascarado. Ao som dos pássaros rastejantes no oceano, o vento soa como um sino. E ao tocar a areia lembro dos nossos sonhos que se foram com uma única mordida, que só nos restou farelo nos cantos da boca. Lembro como se fosse ontem da semana que vem do ano retrasado. Lembro do primeiro chamado ao longe, anunciando a sua despedida.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Rua

Entrelinhas alegres.
Seu sorriso mais que belo.
Absorto em pensamentos
Que saltam pela cidade
Boeiros, bicos, travessas
Por entre olhares perdidos
Pela contramão, imagino.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Segunda-feira

- Absinto, abvejo.
- Mas que absurdo!
- Absurdo?
- É. Absurdo, oras.
- Eu não ouço mesmo.
- Então absoluto?
- Eu não tenho certeza.
- E abstrato, é melhor pra você?
- Eu não entendo.
- Então absorto.
- E eu penso por acaso?

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Pensa, dor

O fogo ainda queima as mágoas
Guardadas em um lugar secreto
Lentamente destruindo recordações
De um coração totalmente esquecido

Procuro encontrar um mundo alternativo
Aonde não exista mais sofrimento
Apenas um lugar pra não pensar
Nos meus sentimentos confusos

Tento recordar os bons momentos
Bem me restam as lembranças
De quando você me encontrou.

O que você fez comigo?
Você me encheu de cicatrizes
Pra eu nunca mais te esquecer

sábado, 20 de janeiro de 2007

Baralho

O descuido, a marcação.
Talvez os erros.
Não.

Decisões precipitadas: O destino é cruel e cobrará de todos.
Apenas permita-se e busque a felicidade que jamais será eterna.
Claro, você se precipitou.
Buraco, cavidade, furo, declive, depressão.
Eis o precipício.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Retrato Falado

Um dia de Chuva
Gotas caem do céu
Derramando lágrimas
Dos seus olhos, eu sei.

Gotas começam a inundar
Meu mundo insano.
Não basta apenas caminhar
Pois todas as impurezas
As gotas vão levando
(Acumuladas entre incertezas)

Mas eu não estava só chorando
Só você não sabe.

Também estava soluçando.
(Por você)

sábado, 13 de janeiro de 2007

Toc-toc

Toc-toc
Uma simples folha em branco traz muitas informações, das quais não lembrei de colocar-na.
(Porém, se houvesse inspiração seria apenas pra escrever sobre você.)

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Ponto e vírgula

Awerion Muckstill.
Stlih pon stuvallieck.


E há que entenda as entrelinhas.
(da minha vida.)

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Sufrágio

Fatos se transformam em histórias que são realmente feitas para um dia serem apenas arquivos. Talvez alguém leia sobre a tal alguma vez na vida. Bibliotecas só trazem clássicos, por isso: capriche. E eu não preciso esperar até o dia em que o Deus morto será um fato. Isso eu posso fazer na minha mente; e você, na sua.

domingo, 7 de janeiro de 2007

XXX

Boca com vestígios de se amar
Coração cheio de ar.
Barriga vazia (?)
É a falta.
(do seu amor)

sábado, 6 de janeiro de 2007

Papel e Caneta

Traga-me tuas palavras sinceras
Teus consolos
Coisas magníficas – e ao mesmo tempo simples

Me leve por aí
Até onde a mente não consegue chegar.

(Pode ser até no vazio;
No vazio que me preenche.)

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Lu, Luisa

Um pouco de paz para caminhar, pensar, beijar, descansar. Debaixo daquela árvore, aonde há sombra o bastante para dois. Grama, árvore, côco, sua roupa, seus olhos. Ambos verdes. Um novo sonho. Apesar que isso não passe de meus desejos, eu beijo-te e te dou carinho do jeito que você vai gostar. Só preciso que você entenda que eu estou aqui inteiro pra você. Mais uma noite mal-dormida. Mais um desejo oculto. Apenas você.

sábado, 30 de dezembro de 2006

Pequenas Notas

O Medo de não lhe ter
É o medo de não poder respirar.
O Medo de não lhe ter
Chega a me dar enormes arrepios.
O medo de me apaixonar sem ser correspondido,
É o que me leva a cometer o suicídio.

(E viva Goethe!)

sábado, 23 de dezembro de 2006

07

Feliz Natal e boas entradas em 2007 :)

Até mais.
(Em 2007)

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Mel

Seus olhos fitam-me
Seu doce olhar me conquista.
Me deixa bobo e sem graça
E eu retribuo
E não tiro você de vista.

Procurava, mas não encontrava.
Jamais esquecerei aonde você estava
Em que eu me declarava
E de quando você me perguntou
Se eu estava bem.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Pra variar

Parece-me que toda matéria se transforma.
Tantas e tantas modificações, que muitas me espantam.
O mundo é velho, e ensina as velhas lições.
A vida é nova, e sofremos por fixar algo de grande importância.
Sempre existiu o Branco, o Preto.
Sempre existiu a Conclusão, a Hipótese.

Tudo é igual.
Até as dúvidas.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Clichê com Chá

O que se inventa se recria, e a criação não passa de modificação. O universo já está saturado, não há por onde fugir. O que nos resta é saber o que vem depois da morte.
É por aí que eu vou me virando, me descobrindo. Talvez eu mesmo seja saturado disso tudo. Ei, você aí de olhos fechados! Faça o favor de abrí-los! O jeito é continuar a criar mentiras. Êta mundo clichê! Senta que lá vem a história...

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Vida na Arte

Pequenas porcentagens que me retratam como se fosse algo completo. Me leve embora desse mundo! O segredo é viajar (claro que não nesses pensamentos). Nosso paradigma é seguir em frente, mas sempre pegamos o caminho mais próximo... e – que por incrivel que pareça – é sempre o da esquerda. Não se assuste! O corredor da direita é o banheiro.

Só estava procurando a saída.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Tais Palavras

Velhas cartas amassadas relembram o que
Velhas palavras mal-escritas explicavam.
"Gigantescas Letras".
Cartas de um antigo novo amor, que manifestou-se pelos ares de uma maneira diferente a cada uma nova leitura feita por um coração solitário.

domingo, 10 de dezembro de 2006

Errar é Saber

Não sabe-se ao certo.

Por quê?

Ao certo, não se sabe.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Livre, leve, e perdido

Como a brisa do vento doce me leva de volta aos pensamentos na grama em que observava as nuvens, buscando formas e mais formas de viver. Suas doces palavras ficaram, como a marca que você deixou também. E quem disser que isso é verdade, eu mato.

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Tomate

Às vezes sinto uma enorme falta de escrever textinhos românticos inúteis. Mas somente às vezes. Prefiro dizer os verdadeiros sentimentos ao vivo. Não que os escritos não sejam verdadeiros, mas de vez em quando acabo exagerando. Olho-a-olho é significado de emoção e realidade. Estou adorando escrever esses textos que normalmente só eu entendo. É legal ler isso dos outros também. Você pára pra pensar no que a outra pessoa estava pensando no momento de pensar do pensamento. É um tanto simples como feijão com arroz. Isso é um verdadeiro diário com uma chave que só os ininteligentes tem acesso. E é você, por incrível que pareça. Ou não? Você me entende? Comente.

domingo, 19 de novembro de 2006

Tão estranho quanto mal-entendido

Lexotaaaaaaaaaaaaan, vem cá. Glub... Glub... Ploft.

Desprezíveis pensamentos em pleno estado de consciência fria. O blues ao fundo junto ao sofá amarelo e as paredes verdes. A luz é azul. Subindo as escadas para o céu ao rítimo quente da música. Yeah, como é legal flutuar nessa fumaça verde! Quem sabe um Reggae pra dar um clima. Ah, deixe isso pra lá. Essas coisas me lembram o desespero. A morte, talvez. Pra ser sincero, a degradação do ser. E não sei ainda se meu cérebro está de acordo com os padrões internacionais. Vou mudar-me para a Holanda e ver se uso a farmácia de lá. Quem sabe um Delivery? Oh, mas precisarei da receita médica. É, se parece com aquilo.
- Garçom, pode fechar a conta?

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Ilusões Vagas

Amar Para Sofrer
Conseqüências, ilusões
Pensamentos Vagos;
Ilusões sonhadoras.
Amar para Iludir
Sofrimentos, desprezos
Pensamentos ao Vento.
Prazeres, imaginações.
Ilusões Vagas.
Desejo.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Cotidiano

Já é manhã e ultimamente o tempo não passa. Mas também o tempo voa. Ao mesmo tempo que a nuvem corre com o vento empurrando-a, os minutos correm com a bateria funcionando. Desejo controlar o tempo. Vamos nos divertir um pouco, talvez. Máquinas mortíferas. Há há há! Nessas madrugadas frias não há nada a mais do que fazer, do que ler um bom livro e questioná-lo depois, ou ficar escrevendo bobagens para alguém ler. Esse alguém sou eu e você. Por isso que te adoro!

domingo, 12 de novembro de 2006

Hãããm?!

Estou a procura daquilo que me fortalece. Talvez a matéria não exista, ou é rara. Animais bandidos contando a seus amigos como é dificil manter o equilíbrio na corda bamba. Estão balançando alegremente esperando a queda. Esperamos calmamente até que a história se repita. E toda merda tem sentido, por incrível que pareça.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Ócio, cadê você?

Mantenho sempre um papel próximo, ou um editor de texto qualquer aberto. Não se sabe quando vêm a inspiração pra passar as merdas do cérebro para o arquivo. Se é que esse negócio de “inspiração” existe. Descrente Absoluto. Viver para o Nada. Niilismo. Não tenho um certo tempo para parar o tempo. O tempo de escrever. Sempre espero ver até onde vai dar. Hiato. Merda. Aí entra o desespero. Portanto, aqui vem ao fim mais um texto do fundo do lixo. Você deve estar rindo de tanta merda que está escrito aqui. Merda.
Afinal de contas, quantas vezes eu disse merda? Merda.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Eu tô falando de amor, e não da sua doença

Ela vem com o seu jeito meigo me conquistando a cada visita. Adora me provocar. Na verdade, adora deixar os homens loucos com os seus gestos e olhares. Jamais esquecerei o dia em que deixou cair a blusa, mostrando o lindo decote. Logo logo ela parte pro ataque, eu sei. E o seu beijo? É algo inconfundível, algo de alguém que tem experiência o suficiente com a vida! Mas é aí que começam as preocupações. Ah, de que isso importa se ela me encanta? Oh, que coisa! Devo ou não devo? Use camisinha – eu reflito. Bip, Bip, Bip... Viro a cabeça para a esquerda. 07h00 AM.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Vem-e-Vai

Um ano a mais que se vem, como o ano a menos que se foi. Vão-se as mesmas lições de vida, os mesmos conselhos, as mesmas conversas, as mesmas musicas, os mesmos carinhos, os mesmos beijos, os mesmos abraços, as mesmas notícias, as mesmas novelas, os mesmos cartões, as mesmas cartas, os mesmos presentes, os mesmos estilos, as mesmas comidas, os mesmos textos, os mesmos desafios, as mesmas gírias, os mesmos assuntos, as mesmas fotos, as mesmas ordens, os mesmos parabéns, os mesmos desejos, os mesmos degraus, os mesmos telhados, o mesmo céu, o mesmo mundo. Espero que venham novos amigos e vastas idéias.

terça-feira, 31 de outubro de 2006

Orrrrrga...

Há quem diga que a vida é para ser vivida. Alguns discordam dizendo totalmente o oposto. De que basta a batata assada com queijo ralado pra rolar no vaso? Não há outra escolha. São as leis do Organismo. Coisas que todos sabemos, mas deixamos por “debaixo dos cobertores”. Entenda como quiser.

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

1,2,3... Testando

Observando-me interiormente, meu surrealismo ataca sem qualquer percepção. Relatando os detalhes inferiores a mim mesmo, de tal modo que me atraio para uma nova linhagem, uma nova realização. Quem sabe um dia tornar-me aprendiz nas técnicas mais valiosas da vida para evitar tanta ilusão! Mas de que servem desejos!... Aceita?

domingo, 29 de outubro de 2006

De Canto

Nem sequer um simples segundo de descanso pleno.Vivendo, como nunca antes.Ao piscar dos olhos, sempre um novo cenário.Vagando pelos cantos empoeirados há pouco mais de 27 dias...Insônia? Preguiça...

sábado, 28 de outubro de 2006

Kabrummmmmmm hmm... hummmm...

O Trovão avisa que a chuva está por vir, e a garota se espanta. O vento batendo na janela ameaça a vidraça, que por fim estava com uma fresta aberta. Os cabelos começam a bagunçar, como se estivesse em uma Montanha-Russa. Ao se olhar no espelho nua, ela observa cada detalhe de seu corpo, e decide prender o cabelo com um laço. Começa a chuva. Ela continua se observando enquanto o mundo está em águas. Se aproxima do espelho e diz a si mesma: - Eu te quero.Começa a explorar seu próprio corpo, tocando-se nas partes mais delicadas de sua fina pele morena-clara. Então ela logo começa a gemer de prazer, imaginando no que outras garotas fariam sozinha em casa em um dia chuvoso. Devem fazer o mesmo – pensou. A temperatura começou a esfriar e o céu estava totalmente coberto pelas nuvens negras. Ela começou a tremer, tremer, tremer... Kabruuuum! Seu primeiro Orgasmo. Espere um pouco. Vou me jogar da janela.

domingo, 3 de setembro de 2006

Bruna

Não sei ao certo se era medo.
Aquela linda garota não dava-se a imaginar numa timidez tão profunda.
Complicado foi entendê-la naquele instante.
Medo e Timidez.
Queria poder descobrir o que passara na mente dela; Pelo menos naquele instante.
Difícil imaginar. O medo. A Timidez.
Eles andavam juntos?
Logo após uma decisão infita de uma simples escolhas, o medo estava por vencido.
Ele batalhou com a razão. Agora foi a vez da timidez. Ganhou.
Devido a tais fatos, se arrependera hoje em dia.
Optou por fugir.
Medo e Timidez.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Pensamentos Infames numa madrugada chuvosa

Todas as passagens estão encharcadas de desilusões e tristezas. As fortes luzes refletidas na água vão pouco a pouco se desaparecendo com a chegada de uma manhã nublada. O Sol está completamente atràs de nuvens da cor das cinzas de meu cigarro sobre a janela molhada. Lágrimas chuvosas sobre um dia mal humorado. Conjunto Perfeito.

domingo, 9 de julho de 2006

Carta para a Namorada

Desejaria que você me tratasse como um objeto raro, não como um simples pano de chão esquecido entre baldes, rodos e vassouras.
Você me despreza.
Queria ser sua caixinha de segredos.
Queria ser de sua total confiança;Não como um um pano qualquer, mais sim uma jóia dentro de sua caixa.
É tão difícil assim configurar, para a minha magia tornar-se mais intensa, a ponte de transformar-me de um pano de chão para uma barra de ouro?

sexta-feira, 5 de maio de 2006

Possível Conversa

Seria dificil fazer uma canção?
Contar parte de uma vida em 3 minutos sequer parece besteira, não é?
Ouvir é fácil. Ouvir é bom. Julgar é simples.
Que tal fazer uma música? Me parece legal.
Expressar algo que liberte sua alma, seus sentimentos; em forma de canção.
Um contentamento inútil que poderá agradar ouvidos surdos. Talvez.

sábado, 8 de abril de 2006

Confissões.

Um texto escrito no começo do ano [ fev - 06 ]

Até mesmo eu desconfio de meus sentimentos. Não sei necessariamente de Amor ou Ódio; Alegria ou Tristeza ; Piedade ou Maldade. Algo inexplicável.
A vida é algo estranho. Pelo menos a minha. Talvez pelo fato que ainda não aprendi a viver de maneira correta, ou até mesmo da pior forma que se possa imaginar.
Talvez precise dar um tempo. Talvez preciso viver mais. Estou sentindo-me diferente. Isso é muito estranho. Acho que não sou mais quem eu era.

domingo, 26 de março de 2006

Liberdade de Expressão.

Na rotina dos moradores do mundo -- lá em baixo da pelagem do coelho --, as pessoas são comovidas por suas ações no rítimo da Sociedade. Sim! Isso mesmo! Elas fazem exatamente aquilo que o seu vizinho faz. Falta de Liberdade. Liberdade de se expressar. Por medo, por falta de criatividade, por rotina.


Você deve estar se perguntando... Porque lá em baixo da pelagem do coelho? Porquê é lá aonde ficam as pessoas que não têm liberdade. Elas ficam escondidas. Mas ao certo nem elas estão percebendo isso. Já quem está na parte mais alta dopelo do coelho, lá em cima... Estes são os "Libertos", aqueles que têm moral -- Não que outros não tenham... -- Enfim, Liberdade de Expressão.


Você pode estar mais baixo do que pode imaginar.
A Sociedade faz a sua cabeça. Não se deixe levar por meras opniões.
Seja você. Seja livre.

Aonde você está neste momento, na pelagem do coelho?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Sempre Penso.

Sempre penso em horas erradas.
Sempre penso quando não há papel, ou um simples bloco de notas para digitar.
Sempre penso.
Se não registro, acabo esquecendo como um simples vento sem qualquer importância.
Sempre penso coisas fúteis. Não. Nem sempre.
Sempre penso em você.
Sempre penso em como você me trata.
Sempre penso. Sempre. Afinal de contas, sou um ser racional.
Sempre penso em não repetir palavras.
Sempre penso em tentar.
Sempre não consigo.
Talvez nem sempre.
Boa noite.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Desisti de Historinhas Românticas.

domingo, 8 de janeiro de 2006

Amo-te

Espero encontrar uma simples maneira de dizer que te amo. Espero para o momento certo desse feito. Espero tanto quanto uma inútil consulta médica. Espero aflito, ancioso. Espero o coração mandar e a coragem chegar.
De tanto a esperar, acabei perdendo a hora de dizer: - Amo-te.

sábado, 7 de janeiro de 2006

Lembranças.

A saudade bate acelerada como o meu coração. Estou recordando firmemente daqueles belos momentos. Quem me dera voltar à apenas uns anos atrás... aproveitaria aquele dia como se fosse o meu último único desejo. Se pelo menos soubesse que aquilo iria me fazer tanta falta algum dia, aproveitaria ao máximo. Exforço-me ao extremo para lembrar de grandes coisas que aconteceram naquele dia, além daquilo. Com certeza a saudade existe para você dar mais valor ao que vive no presente.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Ausência

Um ser qualquer no meio do nada. É assim que sinto-me. Parece que estou completamente Ausente deste Mundo. Não sinto importância alguma. Não sinto vontade de conversar, de alimentar-me, de brincar... Não sinto vontade nem de amar as coisas. Chego ao certo ponto de ser confundido com um objeto qualquer. Aquele esquecido lá naquelas caixas bem no fundo do porão, aonde só guardam tranqueiras. Parece que esqueceram de mim. Ah.. Não. Me enganei. Acho que as coisas não são bem assim. Estou chegando a conclusão que eu esqueci as pessoas.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

Um certo alguém chamado "Confusão"

Um Céu neutro. Totalmente branco;coberto pelas nuvens.
O pensamento de um ser.
Tudo passa por transformações todo o tempo. Tanto na vida; talvez na morte. No passado, no cotidiano.
Vida. Complicada e Difícil. Prazerosa e Desonrosa.
Como você leva a sua?
Dificil entender a relíquea que nos deixaram ao longo dos anos. Explicações? Não há.
O destino? Ele nos motiva a viver intensamente.
O futuro: Totalmente incerto.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

Confusão Barata.

Simples palavras fazem-me refletir coisas sobre as quais nunca imaginaria ousar a pensar. Coisas simples como palavras fazem-me relevar a um certo mundo distante. Como simples palavras fazem-me pensar melhor em uma maneira de viver intensamente. Palavras simples como estas, fazem-me ficar confuso dentre o dicionário. Estas palavras simples fazem-me um escritor barato. Fazem-me estas palavras simples um texto inútil como este.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

Infame.

Já está na hora de mudar. Talvez eu já esteja mudando.
Queria pelo menos tentar pensar em algo. Algo capaz de me fazer mudar de idéia.
Pensamentos desprezíveis. Apenas isto existe para mim (Por Enquanto, espero).
Bah...
Talvez isso esteja aqui como um desabafo. Ainda bem que não.

Odeio expor minha vida. Bah...
Queria mudar de idéia.
Texto sem nexo, texto infame. Texto idiota, texto inútil.

sábado, 17 de dezembro de 2005

Vontades.

Queria lhe sentir.
Queria sentir o teu abraço.
O calor de nossos corpos entrando em plena sintonia.
Queria lhe sentir.
Queria sentir o teu corpo.
O contato imediato que nos dá um frio na espinha.
Queria lhe sentir.
Queria sentir o teu beijo.
Meus lábios tocando os teus com plena inocência.
Queria lhe sentir.
Ah... como queria. Como eu quero.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

O Poço.

Os pensamentos entram em conflito.
Só tenho azar. Depressão.
Mágoas que vem para ficar.

Estou descendo o poço rapidamente.

Pronto. Cheguei ao fundo.
Bem mais rápido do que imaginava.
Aqui é um lugar bastante medonho.
Sim, tem água.
São as minhas lágrimas.

Aqui posso refletir melhor.
Tentar descobrir o sentido do Amor.
O sentido da Vida. Os Sentidos.

Sim, tem muita água. São minhas mágoas.
Estou me afogando. Estou entrando em desespero.
Há tantas lágrimas por este lugar, que cheguei a pensar em nadar neste mar de lamentos profundos.
Profundos lamentos e jogos de palavras ao vento.

Ok. Agora o poço está totalmente dominado pela água.
Agora posso sair nadando até o topo, para livrar-me desta situação.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Asteríscos.

Estes sim, são agentes-secretos.
Estão sempre a disposição para esconder diversas informações.
Escondem senhas.
Escondem preços.
Eles semprem são seguidos de pequenas letrinhas,
Tão miúdas quanto grãos de areia...